A Inscrição trilingue de Behistun celebra a ascensão de Dario I ao trono. Para além de constituir um testemunho importante sobre a Pérsia aqueménida, foi a chave da decifração da escrita cuneiforme, desempenhando um papel semelhante ao da Pedra de Roseta para o egípcio hieroglífico. A inscrição, situada num penhasco, a cerca de 100 metros de altitude,
numa estrada real que ligava a Babilónia a Ecbátana, antigas capitais persas, tem sofrido nas últimas décadas um processo de erosão e de deterioração preocupante. prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Acompanhada de uma representação iconográfica monumental, encontrou eco em autores clássicos como Ctésias de Cnido, Tácito e Diodoro. Em 1598, Robert Sherley, um inglês, em missão diplomática ao serviço da Áustria, avistou-a e concluiu que se tratava de uma cena que representava a ascensão de Jesus Cristo. Outras interpretações idênticas se sucederam, designadamente a de que se trataria de Cristo e dos Apóstolos ou das tribos de Israel, aquando das deportações neo-assírias.
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