(o deus Ganesha)
Assisti hoje à palestra do Professor Luís Filipe Thomaz sobre a civilização indiana. Aprendi como sempre aprendo ao escutá-lo. O Luís Filipe levou quem o foi ouvir num périplo fascinante pela Índia. Entre as muitas histórias da história que nos contou, fez uma afirmação que me interessou particularmente. Reflectindo sobre onde acaba o ocidente e começa o oriente, disse-nos que a Índia participa mais dos ritmos do ocidente do que dos do oriente e ilustrou essa afirmação com três processos histórico-culturais decisivos: 1) as invasões europeias; 2) a expansão do helenismo; 3) as invasões muçulmanas. Deixou-me matéria suficiente para reflectir.